MESA: Homofobia e machismo no esporte e no samba

Nós da Bateria Manda Chuva e da Associação Atlética Acadêmica Oswald de Andrade – ambas entidades estudantis da FFLCH-USP – temos o prazer de convidar a todas e todos para nossa atividade da semana de recepção dxs ingressantes de 2015!

Como entidades estudantis que compõe o universo do esporte e do samba no âmbito universitário, chamamos atenção para o debate sobre o machismo nesses contextos – os quais, apesar de particulares, evidenciam situações de opressão experienciadas cotidianamente em diversos outros espaços. Nesse sentido, discutiremos a construção do gênero no samba e no esporte procurando, ao mesmo tempo, ampliar o debate sobre o machismo e seus desdobramentos também em outros cenários.

Assim, convidamos a todxs para nossa atividade que ocorrerá no Auditório do prédio da História e Geografia*, no dia 27/02, sexta-feira, às 14h.

Entendemos a importância desse debate e destacamos o fato de que todo espaço tradicionalmente machista, homofóbico e transfóbico pode ser fundamental na mudança quando opta por questionar sua trajetória, suas escolhas e suas ações.

Convidadas:

Fernanda Kalianny Martins, mestranda em Antropologia Social na USP, desenvolve pesquisa na área dos marcadores sociais da diferença, como raça, gênero e sexualidade, atualmente sua pesquisa é sobre a trajetória da sambista Leci Brandão.

Mariane Pisani, doutoranda pelo departamento de Antropologia Social da USP, pesquisa a formação e a profissionalização de mulheres que jogam futebol nas periferias de São Paulo. Acompanhando o trabalho de base com jovens atletas (dos 14 aos 25 anos), a pesquisadora articula alguns marcadores sociais da diferença como raça, gênero, sexualidade e geração.

Rafaella Rocha Azevedo, graduada em Educação Física e atualmente cursando Design Gráfico. Tem nove anos de carnaval e é atualmente a única mulher à frente de uma bateria de escola de samba de São Paulo, como mestre da GRES Imperatriz da Pauliceia. É também ritmista convidada do grupo Glamour da Batucada, uma bateria feminina composta por mulheres de diversas escolas de samba de São Paulo.

Giovana Capucim e Silva, mestranda em História Social na USP, desenvolveu sua pesquisa em torno da Narrativa da imprensa paulista sobre o futebol feminino durante a sua proibição (1965-1985). Participa de pesquisas no Grupo Interdisciplinar de estudos sobre o futebol e no LUDENS - Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Futebol e Modalidades Lúdicas

Beatriz Lopes Roldão, é diretora geral de esportes da Associação Atlética Acadêmica da Matemática, participa do DiversIME e falará sobre a questão da homofobia no esporte.

Mariana Jó, foi presidente da Associação Atlética Acadêmica da Física/USP no ano de 2014 e é ritmista da Cherateria - Bateria Física-IAG-USP desde sua formação em 2012, já foi ritmista também do G.R.S.C.E.S Pérola Negra, escola de samba de São Paulo. Trabalha na formação do Coletivo de Mulheres do IFUSP/IAG e também o Casa de Libra, coletivo LGBT do IFUSP/IAG. É uma das pessoas responsáveis por criar a parte do projeto que lidará com formas de opressão (machismo, racismo, homofobia e transfobia) da ONG ABEUNI, que atua com projetos assistenciais.

*Auditório a confirmar.

Evento no Face: https://www.facebook.com/events/1591174041098804/

Local: 
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315, 05508-900 São Paulo
Quando: 
sexta-feira, 27 Fevereiro, 2015 - 13:30 to 15:30
Categoria: